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Nas grandes cidades no Brasil e no mundo, o vidro tem sido uma escolha cada vez mais recorrente para as fachadas dos edifícios. O material oferece um conforto térmico e acústico, além de um apelo visual único e moderno. Os arquitetos foram conquistados pelo sistema de fachadas envidraçadas, e agora o material que inicialmente era utilizado para prédios comerciais, hoje também é escolhido em edifícios residenciais.
Existem diferentes métodos de execução deste tipo de trabalho em fachadas, bem como materiais e acessórios específicos que precisam ser bem estudados antes do vidro ser a escolha final. Nesse post vamos conhecer um pouco mais sobre as fachadas envidraçadas.
CONHECENDO MELHOR OS TIPOS DE SISTEMA
SISTEMA CONVENCIAL
Nos anos 70, as fachadas de vidro se tornaram bastante populares. A fachada convencional passou a ter essa denominação justamente por ser o primeiro modelo a ser utilizado no Brasil, mas também é chamado de fachada cortina ou grid.
Nesse método de execução, os perfis onde são fixados os vidros ficam bastante aparentes. Primeiramente é fixado a estrutura, geralmente de alumínio ou aço, e depois o vidro é encostado. E por fim, outro perfil termina o encaixe, escondendo os parafusos.
Vantagens: a fachada convencional é uma ótima solução quando não é necessário ter janelas na fachada – ainda assim, o sistema permite as aberturas para janelas caso necessário. Outra grande vantagem do sistema convencional é a praticidade por ser mais simples, e por permitir sendo possível ter uma fachada sem elementos de estrutura horizontais, e consequentemente, conferindo um resultado estético mais “limpo”.
PELE DE VIDRO
Com o passar dos anos, surgiu uma nova tecnologia que suavizava um pouco as saliências das estruturas de fixação. Esse modelo é conhecido como pele de vidro, justamente por proporcionar uma fachada mais lisa.
Neste sistema, o vidro é montado separadamente em quadros e posteriormente fixados na estrutura. Esse modelo também permite que sejam vencidos grandes vãos, por serem mais fortes estruturalmente.
Existe uma grande quantidade de acessórios para o sistema pele de vidro, o que assegura uma boa vedação contra chuva e vento, além de ser possível atender as especificidades de cada tipo de projeto, seja ele residencial ou comercial.
STRUCTURAL GLAZING
O Structural Glazing é uma evolução do sistema pele de vidro, e surgiu mais recentemente, já na década de 90. O grande diferencial, é que no Structural Glazing, também chamado de vidro exterior colado, é possível ter uma fachada envidraçada sem a estrutura de fixação visível.
A estrutura desse sistema é semelhante à pele de vidro. Porém, ao invés de fixado em caixilhos independentes, o vidro é colado externamente, com silicone ou fita dupla face.
O processo executivo do sistema de vidro colado requer experiência e empresas especializadas. A aquisição dos materiais utilizados para colagem é controlada, não vendidos para qualquer pessoa ou empresa.
O resultado estético do sistema de fachadas de vidro feitos com structural glazing é adorado por arquitetos e designers, pois transmitem uma sensação de modernidade para a edificação.
SISTEMA UNITIZADO
O sistema unitizado confere uma maior velocidade na execução da fachada structural glazing. Neste sistema – diferentemente dos anteriores em que a estrutura para fixação é montada previamente para depois serem fixados os vidros – o conjunto unitizado é montado separadamente para depois acontecer a instalação. Dessa forma, é possível que os painéis sejam montados em outros locais, melhorando a logística do canteiro de obras, e sendo possível instalar a fachada trabalhando na parte de dentro do edifício.
VIDRO EXTERIOR AGRAFADO
Este é o mais recente dos sistemas de fachada de vidro utilizados hoje no mercado. No Brasil, os sistemas mais utilizados para estes tipos de fachadas, são com os grampos de fixação dos vidros sendo “spider”, ou através de tarugos metálicas.
Esse sistema tem algumas características específicas, sendo a primeira delas, a estrutura de fixação ser bem pouco visível. Ele se adapta a diversos tipos de estrutura como concreto, cabos de aço e tubos metálicos. Dessa forma, um dos objetivos do vidro exterior agrafado é reduzir a quantidade de estruturas da fachada.
Os grampos são feitos de aço carbono ou alumínio, e possuem rótulas que permitem a movimentação do vidro. Isso é muito importante, pois a fachada está sujeita a sofrer com dilatações e contrações devido a temperatura, e vibrações decorrentes de ventos e movimentações naturais do terreno.
Este modelo é muito utilizado por arquitetos por dar uma sensação de transparência à edificação, normalmente para pontos comerciais que necessitam de “vitrine”.